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No segundo dia de paralisação do Campus XVIII da Uneb, em Eunápolis, estudantes das Residências Estudantis avisam que o protesto será suspenso nesta quarta-feira, 16/05, quando os portões serão abertos para as atividades normais do Departamento de Ciências Humanas e suas Tecnologias, na cidade.

Diversos cartazes foram espalhados pelo Campus, expressando a indignação dos residentes.

Nesta terça-feira, 15/05, os estudantes realizaram um cine debate sobre a memória do movimento estudantil e uma roda de conversa, no turno da tarde, sobre o fortalecimento dos movimentos estudantis no país. Às 20 h acontece o Sarau das Residências Universitárias, com declamação de poesia com temas pertinentes à resistência popular.

 

PROTESTO

Desde segunda feira, dia 14 de maio, cerca de 20 alunos residentes entraram no Campus XVIII para protestar contra o atraso no pagamento das bolsas auxílio e contra a precariedade das duas residências universitárias do Departamento: a masculina, que fica na Avenida do Ouro, no Bairro Itapuan, bem como a Residência Universitária Feminina, localizada na Rua Pedro Rosa, no Bairro do Gusmão.

A Residência feminina conta com 15 ocupantes, mas o local não tem estrutura para comportar todas elas. O imóvel dispõe de cinco quartos, dos banheiros, sala e cozinha. Todos os reparos na estrutura física são feitos pelas próprias estudantes.

 

QUADRO DEPRESSIVO

Quanto à residência masculina, que fica no final do Bairro Itapuan, em área de alta periculosidade, as condições de moradia são insalubres, afugentando seus moradores. Apenas cinco estudantes permanecem no local por conta do alto índice de desistência.

“A estrutura física é formada por três quartos pequenos, um banheiro, sala, cozinha e área de serviço. Alguns estudantes desistiram outros estão em quadro depressivo e a direção do campus já foi notificada”, disse o estudante de Letras, Flávio Prates.

 

REUNIÃO COM REPRESENTANTE

Na segunda-feira, 14/05, os estudantes se reuniram com a vice-diretora pró-tempore, professora Vânia Rita Donadio Araújo. Ela ouviu a pauta dos estudantes, mas não apresentou nenhuma contraproposta, segundo o estudante Flávio Prates, ouvido pela redação.

“Ela disse que o movimento é legítimo, mas que não podemos prejudicar os demais discentes. No entanto, o Estatuto das Residências Universitárias não exige a aprovação da totalidade do corpo discente de cada Departamento da Uneb para a realização de um movimento de paralisação em protesto”. Explicou.

A redação não conseguiu ouvir a direção do Campus XVIII em Eunápolis.

 

Por: Vida Diária / Ascom

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