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Teixeira de Freitas, 27 de fevereiro: “Haja um grito contra a guerra e outro grito pela paz, mais um grito pela terra, violência nunca mais”, são com essas palavras da bela canção do Padre Zezinho que esperamos para a nossa cidade e região, necessitamos mais do que nunca de paz, pois o tempo atual em que vivemos é de muita dor e sofrimento, muitas vidas sendo ceifadas pela crescente violência, principalmente, de jovens.

Como meio para mudar essa realidade, houve uma reunião histórica nesta terça-feira em Teixeira de Freitas, no salão da capela de adoração São Pedro, em que o Bispo Dom Jailton conseguiu reunir, entre outros, representantes de classes, como juízes, entidades, de outras igrejas para definir o dia da Caminhada pela Paz na cidade.

 

“Sinto-me muito emocionado, pois não esperava tanta representatividade, mas a gente vê que essa é uma questão muito profunda aqui na cidade, com a qual todo mundo está interessado em resolver isso. Eu acredito que quando a gente enfrenta juntos temos mais possibilidades e mais perspectivas de resultados melhores, então acho que esse ponta pé inicial possa nos ajudar a criarmos uma cultura diferente, uma cultura de paz aqui na nossa cidade e região”, disse o bispo.

Ainda, segundo Dom Jailton, a Caminhada da Paz vai acontecer no dia 24 de março, às 9h da manhã, em Teixeira de Freitas. A concentração será na Praça do Supermercado Rondelli, em frente do Estádio Municipal, e a população seguirá até a Praça da Bíblia, concluindo o percurso. “A caminhada é algo simbólico, ela é um despertar para diversas ações que podem acontecer, tanto na pré-caminhada e na pós-caminhada, no sentido de uma reflexão maior e de enfrentamento mais organizado no combate à violência”.

 

Quem quiser participar é só estar presente neste dia, ir vestido de branco e, se preferir, com balões e bandeirinhas brancas. O importante é a mensagem ser passada, para que a nossa cidade e região possam viver dias melhores e com tranquilidade, não podemos permitir que mais sangue seja derramado.

Padre Fabiano Costa, coordenador da equipe da ação, esclarece: “essa caminhada pela paz é muito importante, e o tema é exatamente ‘Não à violência, abrace a paz’. A importância desse evento é que a partir dele possamos desenvolver projetos que nos ajudem na superação da violência. A sociedade teixeirense está estarrecida com o número crescente de vítimas de diversos crimes brutais, e nós não podemos fazer de conta que isso não é conosco, é conosco sim, é um desrespeito a nós, afinal de contas, somos todos irmãos, somos todos seres humanos”.

 

“A proposta é valorizar e incentivar uma cultura de paz, para isso, é necessário que possamos identificar os projetos que já existem nesse sentido, e como dizia o nosso Senhor Jesus Cristo, ‘Bem aventurados os que promovem a paz’. Convido você a participar conosco dessa caminhada e sermos instrumentos dessa grande missão”, disse o coordenador.

Padre Fabiano ainda completa dizendo: “a iniciativa não termina com a caminhada, ela começa com a caminhada. A proposta é de desenvolvermos ações concretas, como oficinas para que a juventude encontre meios de desenvolver os seus talentos, oficinas para a melhor idade, entre outros projetos. Ainda iremos definir outras propostas, pois a comissão irá se reunir para decidir sobre essas questões”, falou bem motivado o pároco.

 

Um outro líder religioso empenhado nessa ação é o Pastor Oséias dos Santos, ele defende e apoia iniciativas como essas, porque elas partem de um diálogo coletivo e compõem-se de representantes de toda a comunidade local. “Então, penso que a coisa é muito maior do que a gente imagina, se a gente entende como a violência acontece, seja ela na perspectiva tanto objetiva quanto subjetiva, pois violência não é só ver uma pessoa matando outra, mas também é uma briga verbal no trânsito, ou um professor repreendendo o seu aluno, dentre outras realidades. Como a questão é complexa, precisamos compreender que esta atitude ecumênica que abre este diálogo é uma proposta coletiva, de todas as classes de nossa sociedade”, explicou o pastor.

Vamos todos clamar pela paz, não importa a sua religião, entidade ou classe que representa, o importante é todos estarmos unidos por esse propósito, pois juntos fazemos a diferença!

 

 Por: Vida Diária/Robson Dias e Mirian Ferreira

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