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Teixeira de Freitas, 03 de novembro: A redação do Vida Diária vem recebendo vários tipos de mensagens a respeito da ’polêmica’ envolvendo negociações da área, a qual está localizada no Centro de Teixeira, que pertence à Diocese. Chegamos a participar de uma reunião na última segunda-feira (28/10), onde coordenadores de movimentos e fiéis solicitaram para que o Bispo pudesse explicar o que estaria acontecendo de fato.

“Estávamos perdidos, muitos murmúrios, por isso solicitamos a reunião com o nosso Bispo, para assim tentar de alguma forma não deixar o nome de nossa igreja ir para a lama, já que toda hora chegava uma conversa diferente. Eu tenho lembranças maravilhosas da Igrejinha, não queria mesmo que ela fosse destruída, mas como disse o Bispo, não vivemos de lembranças, então vamos acatar e apoiar suas decisões”, nos contou um fiel.

Então, a equipe do Vida Diária esteve presente na Cúria da Diocese Teixeira de Freitas/Caravelas para conversar com o Bispo Dom Jailton de Oliveira Lino, com o intuito de esclarecer de uma vez a polêmica que tem dividido os fiéis nos últimos dias, que envolve a Igrejinha Subterrânea, antiga Paróquia São Francisco de Assis.

 

Por inúmeros motivos, alguns fiéis disseram não concordar com a negociação (permuta) envolvendo a Diocese de Teixeira de Freitas/Caravelas e uma empresa, da cidade, trocando a Igrejinha por uma casa no Bairro Monte Castelo. Com isso, a Diocese adquiriria a área nobre para a residência episcopal (lugar em que o bispo recebe visitas, reunião com os padres e entre outras importantes atividades).

“Levamos as propostas para os conselhos, os quais concordaram com tais processos. A Igrejinha estava servindo como depósito, não há serventia e nem é considerado patrimônio histórico local. E se fossêmos reformar, gastaríamos um dinheiro que não temos. Quanto ao valor do local, fiz um levantamento com 04 imobiliárias, sendo uma fora da cidade, comprovando toda a idoneidade do processo. Para tudo, tivemos assessoria jurídica e foi feito como manda a lei canônica. Enfim, o nosso foco deve ser sempre Jesus Cristo, as coisas devem servir apenas como instrumento de evangelização”, disse ele.

Segundo o Bispo, há muitos imóveis da diocese que não têm condições de utilidade, pois são bem antigos e gera muitos gastos. Os recursos obtidos, através de negociações como estas, também seriam utilizados para a finalização da Catedral São Pedro e a reestruturação do Centro de Formação Diocesano, pois precisa de uma reforma muito grande, com quartos, cozinha e banheiros adequados, com auditórios e muitos outros. Além disso, a Diocese precisa construir e reestruturar o Seminário Propedêutico.

 

Hoje, a Cúria está passando por mudanças, uma grande reforma, e entre a permuta da área da Igrejinha, a empresa vai terminar a obras da Cúria e, ainda, modificar alguns cômodos da nova casa, a qual a população está chamando de mansão. Porém, o Bispo explicou que precisava de um ambiente mais estruturado para funcionar de forma correta a residência episcopal.

“Tudo que está sendo feito é em prol da Diocese. Sou religioso e não posso ter nada em meu nome, estou aqui para servir, à disposição sempre, de portas abertas para receber todos”, finalizou.

 

Por: Vida Diária / Robson Dias e Mirian Ferreira

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