Prado, 06 de novembro: Em decorrência do grande desastre ambiental marinho que vem ocorrendo no Nordeste do Brasil, devido ao derramamento do óleo no mar, a população do município do Prado vem dando um show de solidariedade e exemplo de trabalho em equipe. Voluntários se uniram e vem trabalhando muito para combater ferozmente o avanço do óleo, o qual já atingiu um alto índice de calamidade pública ao chegar no Arquipélago de Abrolhos (situado entre Caravelas e Nova Viçosa).

Nesta luta, os voluntários contam com a ajuda de empresários, cidadãos em geral, Prefeitura Municipal, ICMBio, Resex Corumbau e Colônia de Pescadores. Com isso, eles tiveram a sua disposição: equipamentos, combustíveis, dinheiro, comida, água potável, dentre outros materiais necessários até o momento.

Mesmo que a região não tenha sofrido tanto quanto o estado de Pernambuco pelo derramamento do petróleo, pequenos fragmentos de óleo tingiram as praias do extremo sul baiano de negro, gerando incômodo e preocupação para pesquisadores (biólogos), mergulhadores e, principalmente, pescadores.

Para acelerar o processo, foi montado um grupo de WhatsApp denominado “Prado Sem Óleo”, com o objetivo de facilitar a comunicação das pessoas. Equipes se distribuíram pelas diversas praias e o baiano provou que não brinca em serviço. Está corrigindo, “na mão”, um dos maiores desastres ambientais que o Nordeste já sofreu.

As ações contaram até com a ajuda de estudantes de Teixeira de Freitas, que passaram o dia todo debaixo do Sol em Prado, ajudando na coleta dos resquícios de petróleo.

Devido à vasta extensão do município do Prado, quase 85 km de orla marítima, o trabalho fica mais complexo ainda. Mas, com a facilidade nas comunicações via celular, o pradense segue mostrando a todos que a união entre os povos vence qualquer batalha, ainda mais na defesa do mar.

Por: Vida Diária / Prado sem óleo

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