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Após várias ações de ativismo no combate à violência contra mulheres no município de Mucuri, o CREAS (Centro de Referência Especializado em Assistência Social) consolidou no mês de janeiro deste ano um importante parceiro no combate à violação de direitos.

Foram realizados alguns planejamentos e profundas discussões sobre o fortalecimento de rede e atendimento às vítimas para estabelecer maior qualificação e humanização nos serviços de atendimento às mulheres na delegacia e sistemas de proteção.

Um dos primeiros resultados concretos dessa parceria entre o CREAS e a Polícia Civil resultou na prisão preventiva de um homem, na noite desta quarta-feira (07), por desobediência à Medidas Protetivas de Urgência para afastamento da vítima, deferidas por ordem judicial. O homem é um ex-companheiro que, por não aceitar o fim do relacionamento, proferia constantes ameaças de morte contra a vítima.

A mulher relatou que vivia com medo e tensão, devido as perseguições e ameaças do ex-companheiro, por isso procurou a delegacia para registrar o Boletim de Ocorrência. Ainda segundo a vítima, também foi muito bem assistida pelo CREAS municipal na resolutividade do caso, com os encaminhamentos e escutas necessárias.

O Delegado Bruno Ferrari, que responde pela Delegacia Territorial de Mucuri, orientou que “a covardia do agressor aumenta na mesma proporção do temor da vítima, ou seja, quanto mais medo a vítima demonstra, mais corajoso e ofensivo o agressor vai se tornando”.

Por isso, é importante destacar que as mulheres vítimas saibam que há um sistema jurídico-assistencial para oferecer acolhimento, seja por ação da polícia, seja em razão da atuação dos órgãos de proteção, como CREAS e Conselho Tutelar. Especialmente na cidade de Mucuri, os órgãos de atuação estão em constantes ações para maior abrangência de proteção possível às pessoas vulneráveis.

A Coordenadora do CREAS de Mucuri, Madalena Caetano Ferreira Sperandio, revelou que “dentre as medidas ajustadas junto à Polícia Civil destacam-se a disponibilização de agentes mulheres para atenderem questões relacionadas à Lei Maria da Penha e intercâmbio de informações entre as equipes a fim de propiciar um ambiente mais acolhedor e humanizado para mulheres vítimas de violações de direito”.

Atualmente, após a integração do CREAS e a Polícia Civil, há várias investigações em andamentos, instaurações e finalizações de inquéritos policiais, bem como cumprimentos de mandados de prisão,principalmente nos últimos dois meses.

 

Por: Vida Diária/ASCOM

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