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Sabe, eu vejo muitas mulheres caminhando por essa vida, carregando uma mochila imensa e pesada de dor e sofrimento! E se colocando nessa condição de carregar literalmente, todo o passado nas costas.

E que vem até mim, para validar esse sofrimento, com afirmações do tipo: “é que você não sabe pelo que já passei nessa vida”, “você não faz ideia do quanto sofri”.

A sociedade que vivemos, nos felicita por valores distorcidos, como se mostrar uma vida sofrida e cheia de entraves fosse mérito, e na maioria das vezes, caímos na ilusão de que precisamos sofrer pra mostrar o quão dignos somos de respeito, e até de admiração. E assim vamos construindo nossa reputação em cima de dores e tristezas que validam nosso caráter idôneo, nos colocando na condição de vítima de uma vida cruel e nada fácil.

Amiga, senta aqui, olha pra mim, e escuta: todo mundo sofre nessa vida, todo mundo tem uma ou mais histórias tristes, você não foi e não será a única com uma história de dor. Sua vida não é pior que a vida dos outros, sua vida não é tão pior quanto você imagina. É que você não conhece detalhes da vida do seu vizinho, do seu colega de trabalho, da dona que vende geladinho na esquina de casa. Ninguém posta nas redes sociais seus dissabores, ninguém vai chegar numa roda de conhecidos e falar dos seus medos e conflitos.

Aquele cara, que você considera um marido perfeito daquela mulher linda que você inveja, pode ter uma amante, e viver um conflito doloroso por isso. Aquela vizinha do corpo perfeito, pode ter bulimia, e dormir chorando todas as noites porque se sente na obrigação de entrar em um jeans 36. O teu chefe que posta um tanto de fotos em viagens, pode ter que beber toda noite pra conseguir dormir de tanta dor do abandono.

Portanto, amiga, se a sua vida foi sofrida demais, solta! A gente tem muito recurso para lidar com o sofrimento. A gente honra o passado quando a gente o aceita como foi; sem ressentimento, sem rancor, sem dor. Solta! Solta essa mochila que te cansa e te faz cada vez mais triste. Nós fomos agraciados com dom do esquecimento. Esqueça!

Aceita e honra o que passou e olha pra frente, e segue adiante. Livre, leve, e feliz.

“Mas Rafha eu fui traída, depois de 15 anos de casada descobri a traição e um filho desse relacionamento”. “...eu fiquei viúva com 5 filhos para criar e desempregada”, “...meus pais me abandonaram”, ....

Eu respondo: - O que fizeram com você não deve determinar a vida que você terá. O que determina a sua vida é como você está disposta a superar. O que você vai fazer com o que fizeram de você. A escolha é sua!

Continuar caminhando carregando tudo isso nas suas costas, ou, soltar essa mochila pesada, que te força a ir de encontro ao chão.

Solta essa dor! Você consegue! E se precisar de ajuda, se precisar de alguém que te ajude a desatar os nós que prendem essa mochila a você, procure um profissional.

 

Rafhaelli Aparecida Cao

Psicóloga CRP 03\19129

Bacharel em Psicologia (Pitágoras)

Pós-graduanda em: Psicologia Sexual (FDA)

Agendamentos pelo telefone : 73 999883272

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