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Olá amigos, tudo bem?

Esta semana vamos falar sobre a questão da crise política e econômica brasileira e da possível saída do Temer, que ocupa a presidência da república desde o golpe dado por parlamentares investigados pela Lava Jato na tentativa de se livrarem das investigações, possíveis condenações e perda de mandatos. Após a delação da JBS através do empresário Joesley Batista a vida do governo Temer que já vinha se arrastando frente a opinião pública desde o primeiro dia que assumiu a presidência praticamente morreu.

Os empresários e políticos interessados na sua permanência frente à presidência começaram a desembarcar e dentre todos os apoios que Temer perdeu o mais forte e que dava praticamente toda sustentação que ele precisava, era o da Globo que também se foi.

Com a perda de apoio da Globo a permanecia dele no governo se tornou praticamente insustentável e o que se contabiliza agora são quantos dias ele aguentará no governo, pois existem três possibilidades da saída, a primeira pelo Supremo Tribunal Federal que pode afasta-lo, a segunda pelo Tribunal Superior Eleitoral que no dia 06 de junho irá julgar a cassação da chapa Dilma/Temer e pode cassar seu mandato ou via congresso, caso o presidente da câmara aceite algum dos 15 pedidos de impeachment protocolado após a delação da JBS e mande a plenário a votação, obtendo ampla maioria.

Em último caso o Temer pode pedir a renúncia também, porém isso é pouco provável, pois ele poderia rapidamente ser preso e enquanto estiver ocupando o cargo de presidente está protegido pelo foro privilegiado o que impede uma prisão imediata.

Porém com a queda do Temer duas situações podem ocorrer, a primeira é são as eleições indiretas, ou seja, o congresso irá escolher um novo presidente como prevê a constituição, porém o grande questionamento em relação as eleições indiretas é a falta de legitimidade deste congresso que tem mais de 300 parlamentares investigados ou como réus de processos no supremo, ou seja, seria a eleição de mais um presidente oriundo da corrupção e sem legitimidade para colocar o Brasil no lugar novamente.

A outra saída é a aprovação de uma PEC (Projeto de Emenda Constitucional) que permite a eleição direta e geral, ou seja, o povo iria escolher deputados, senadores, governadores e o presidente, para dar um novo rumo ao país e desta vez com legitimidade e apoio popular.

Assim o Brasil teria uma nova chance de reescrever sua história e deixar para a polícia e o judiciário se encarregar dos casos que estão em andamento na justiça brasileira.

Porém sem o apoio popular a chance que o Brasil tem de conseguir voto direto é muito baixa e a eleição de um novo presidente por esse congresso não resolveria em nada a crise pela qual atravessamos, seja a crise, política, econômica e moral.

 

 

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