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A Bahia gerou 5.905 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 71.894 admissões e 65.989 desligamentos. Trata-se do décimo mês seguido com saldo positivo. A capital do estado, Salvador, registrou um saldo de 2.436 postos de trabalho celetista no mês. Os dados se referem ao mês de outubro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).

Na Bahia, o saldo de outubro se revelou inferior ao de setembro (+8.847 postos) e ao do mesmo mês do ano passado (+6.912 postos). Além do mais, dos dez meses deste ano, o resultado de outubro somente se mostrou melhor do que os dos meses de janeiro (+3.874 postos) e de julho (+5.214 postos) – ou seja, trata-se do terceiro menor saldo mensal do ano até agora.

Com o saldo de outubro, a Bahia passou a contar com 1.984.145 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,30% sobre o quantitativo do mês imediatamente anterior. O município de Salvador, por sua vez, contabilizou 623.199 vínculos, indicando assim um aumento de 0,39% sobre o montante de empregos existente em setembro.

Na Bahia, em outubro, três dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo de postos de trabalho celetista. O segmento de Serviços (+4.462 vagas) foi o que mais gerou postos dentre os setores. Em seguida, Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+2.149 vínculos) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+741 empregos) também foram responsáveis pela geração. Os grupamentos de Construção (-1.153 postos) e de Indústria geral (-294 vagas), portanto, foram aqueles com perda líquida de postos no mencionado mês.

No Nordeste, em outubro, todos os nove estados experimentaram alta do emprego formal. Em termos absolutos, a Bahia (+5.905 postos) ocupou a terceira colocação na geração de vagas entre as unidades nordestinas no mês. Em termos relativos, por outro lado, o estado baiano (+0,30%) situou-se na última posição na região nordestina.

Na Região Nordeste, no que concerne à geração de postos, Pernambuco foi o estado com maior saldo em outubro, com 8.272 novos postos. Em seguida, vieram Ceará (+6.130 vagas), Bahia (+5.905 vínculos), Alagoas (+4.163 postos), Paraíba (+3.773 postos), Maranhão (+2.357 vagas), Rio Grande do Norte (+2.257 postos), Piauí (+2.187 empregos celetistas) e Sergipe (+1.603 vínculos).

Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o estado de Alagoas (+1,02%) foi o destaque da região nordestina, tendo sido acompanhado por Paraíba (+0,81%), Piauí (+0,65%), Pernambuco (+0,58%), Sergipe (+0,52%), Ceará (+0,48%), Rio Grande do Norte (+0,47%), Maranhão (+0,39%) e Bahia (+0,30%).

No agregado dos dez primeiros meses de 2023, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 82.596 novas vagas – aumento de 4,34% em relação ao total de vínculos celetistas do começo do ano. O município de Salvador, por sua vez, registrou 18.065 novos postos no período (variação positiva de 2,99%).

O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado do ano, com 1.784.695 e 308.601 novas vagas, respectivamente – significando, nessa ordem, aumentos relativos de 4,20% e 4,40% em relação ao quantitativo de empregos celetistas no início do ano. A Bahia (+4,34%), dessa forma, exibiu um crescimento relativo do emprego formal maior do que o do país, mas menor do que o do Nordeste no ano.

Do conjunto das 27 unidades federativas do país, todas elas contaram com aumento do quantitativo de empregos celetistas no acumulado deste ano. A Bahia, com 82.596 novos postos, exibiu o sexto maior saldo agregado do país. O desempenho relativo baiano, com alta de 4,34% no ano, posicionou o estado na 17ª colocação no país como um todo.

Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana (+82.596 vagas) continuou à frente das demais do Nordeste, que contou com Ceará (+53.919 postos) e Pernambuco (+52.477 vínculos) na segunda e terceira posições, respectivamente. Em termos proporcionais, no ano, a Bahia (+4,34%) ficou na quinta posição dentro da região nordestina, atrás do Piauí (+7,61%), Alagoas (5,00%), do Rio Grande do Norte (+4,78%) e Ceará (4,34%).

 

Por: Vida Diária/ Bahia.ba

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