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Caio Rossan é morador de Teixeira de Freitas há oito anos e publicou seu primeiro livro, o Thriller “Marcados” pela Amazon no último 10 de setembro. Enviamos algumas perguntas que foram prontamente respondidas pelo escritor. Vamos conhecer e prestigiar este autor regional?

1.       Quando você começou a escrever o Marcados?

R: Comecei a escrever o Marcados aos 11 anos e terminei-o aos 15. Hoje tenho 32 anos e ao longo desse tempo revisei a trama em alguns momentos. O último foi durante a pandemia, que sim, me impulsionou a realizar o sonho de publicar meu primeiro livro. Obviamente, nas duas décadas que se passaram, o Marcados sofreu adaptações e não trabalhei no texto constantemente. Deixei cada linha descansar por anos, como um período sabático, e vez ou outra revisitava os textos, inicialmente escritos num caderno de arame.

2.       O que mais te inspirou para escrever o Marcados?

R: A escassez de literatura policial no Brasil, que me representasse nos personagens. Por isso, trouxe referências brasileiras, com diversidade étnica e elementos de folclore para o meu primeiro livro, além de construir uma protagonista lúcida, hiperbólica, justa e que também comete erros. Calila (a protagonista) é alguém verossímil, que parece realmente existir.

3.       Sobre o quê sua história fala?

R: Sobre Calila, que aos 17 anos se vê no centro de uma caçada às pessoas que estão marcadas para morrer. A cada capítulo a trama é desenrolada na busca por pistas enquanto o assassino aumenta seu número de vítimas. Os capítulos iniciais são propositalmente dedicados à apresentação dos personagens, causando um efeito “bola de neve” a cada capítulo, com uma avalanche de tensão crescente.

4.       Qual mensagem você quer passar com o Marcados?

R: Toda sinopse é apenas a ponta do iceberg. A trama profunda, aquilo que antigamente chamaríamos de “moral da história” perpassa por traumas, julgamentos, amizades, falsidade, briga pelo poder, traições. Ninguém está à salvo em Marcados. E estamos à salvo no nosso dia a dia? Não! Talvez este seja um dos elementos que tenha feito o Marcados se manter firme, em boas colocações no ranking da Amazon.

5.       O Marcados está indo bem desde a estreia, em 10 de setembro de 2020. Você deve isso o quê ou a quem?

R: Para quem é de fora do meio literário ou não é de ler muito, pode parecer estranho. Mas uma rápida conferida no ranking da Amazon obtido na página do Marcados, mostra que o livro está entre os 50 melhores da categoria. Já estivemos em terceiro entre os mais vendidos e fomos o primeiro entre os lançamentos na categoria Crime, Suspense, Mistério e Thrillers. Isso é grandioso, quando se trata de um autor iniciante, sem agente literário, sem um padrinho famoso, vindo de uma cidade minúscula do interior.

6.       Sua cidade deve estar orgulhosa de você. Você tem recebido algum apoio?

R: Apoio eu recebo da minha família, de amigos e conhecidos que abraçam na valorização cultural. Tenho recebido contato de todos os lugares do país (e até de fora), feedbacks sobre a leitura, oportunidades de divulgação para além das fronteiras regionais. É incrível ser procurado por professores, juristas e profissionais da saúde mental que veem o Marcados com potencial para ser trabalhado em suas áreas. Antes da publicação, por exemplo, eu tinha 400 seguidores no Instagram e hoje passei de 8 mil seguidores. O apoio tem sido orgânico, mas obviamente investi em algumas estratégias de marketing como vídeos-resenhas facilmente encontradas no youtube. Quando você diz sobre cidade orgulhosa, acredito falar sobre Jucuruçu. Como é sabido, quanto mais pequena a cidade é, mais as questões políticas dominam a mente, as atitudes e os privilégios. Não recebi nenhum apoio da gestão e nem esperei por isso (seria uma surpresa se, de maneira orgânica e espontânea, um apoio surgisse). Tenho recebido convites e feedbacks de pessoas de outros lugares, incluindo Teixeira de Freitas. Então a atitude (ou a falta dela) por parte de uma administração não me desanima.

7.       E o livro físico?

R: O financiamento para o livro físico exige muito mais subsídio e investimento. A versão digital foi mais viável e segura neste momento. Me especializei em Gestão e planejamento é tudo. Logo, acredito que as vendas do produto digital (que pode ser lido no celular, computador, tablet ou no Kindle), me ajudará a alcançar o livro físico. Além disso, estou concorrendo ao Prêmio Kindle de Literatura, o prêmio anual da Amazon que dessa vez conta com a participação da Editora Record e da TAG. O edital termina em abril de 2021 e até lá a única forma de adquirir o Marcados é o formato digital (loja brasileira: https://amzn.to/3kxjES8) e digital/impressa (loja norte-americana: https://www.amazon.com/-/pt/dp/6500091000). Isso acontece porque a impressão dos livros da Amazon ocorre nos EUA. Entendam que me refiro aos livros da Amazon e não aos livros de editoras que estão disponíveis na Amazon.

8.       Foi muito difícil escrever? Pretende seguir a profissão de escritor?

R: Escrever exigiu vasta pesquisa, principalmente para criar personagens tridimensionais, que o leitor conseguisse enxergar em um colega de classe ou de trabalho, por exemplo. Como sou observador, essa característica me ajudou a construir personagens multifacetados e únicos. A brasilidade foi uma característica que não abri mão, então esperem referências à música, literatura e folclore. Sobre seguir a profissão como escritor, pretendo continuar como estou fazendo no momento: me dividindo entre ser escritor e me dedicar à Medicina, curso que concluirei em breve.

9.       Para finalizar, onde você quer chegar, Caio?

R: Quero ser muito mais lido, quero estimular outros autores independentes a lançarem suas obras, a realizarem seus sonhos e, sem romantismo, enfrentarem o mercado editorial.

 

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Assista às Resenhas do Marcados aqui:

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