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Uma das coisas mais incríveis na minha profissão de Psicóloga e Coach é o resultado que posso alcançar com as pessoas que me procuram pedindo ajuda. Não é sempre que acertamos naquilo que nos propomos a fazer.  Mas afinal, errar é humano. Em contrapartida, quando acertamos é profundamente gratificante.

As pessoas que tem me procurado sentem-se infelizes de alguma forma. Sentem que a vida tem sido dura demais. Sentem que estão perdidas e não sabem o que fazer para alterar isso. Relatos de ansiedade, impaciência, não conseguir dormir, não estabelecer bons vínculos com as pessoas. Não conseguem desempenhar bem suas atividades diárias e com isso ocorre uma perda real da autoconfiança, empoderando a crença de que não vão conseguir algo de bom na vida.

O que faço diante disso? Procuro desenvolver e ampliar seu nível de felicidade propondo tarefas focadas naquilo que funciona. Por exemplo, exercícios de gratidão e de apreciação do belo, desenvolver a autocompaixão ou a habilidade de aceitar suas imperfeições, praticar exercícios físicos e a meditação.  Pesquisas em neurociência mostram que estas atividades são capazes de funcionar como um velcro de coisas positivas em nossa mente. A tendência em focarmos naquilo que é negativo vai sendo despotencializado com estas práticas.

Infelizmente, por mais que saibamos dos bons resultados que isso traz não é fácil pois requer prática diária, dedicação, persistência e disciplina. Mas é aquilo, se fosse fácil todo mundo faria, como diz Gerônimo Theml. Por isso é importante despertar no nosso cliente sua autoresponsabilidade. Um senso de que é responsabilidade dele sua melhoria ou não. Nós psicólogos ou coaches não temos o poder de mudar ninguém, aliás ninguém tem. Se colocamos nossa vida, nossas expectativas sob a responsabilidade de alguém estaremos em maus lençóis.

Uma das coisas mais importantes em qualquer processo de mudança é a decisão que tomamos em relação a isso. Como está sua vida agora? O que você tem feito para que sua vida seja mais leve e prazerosa? Como você lida com as situações difíceis do dia a dia?

Sentir-se bem ou não depende de cada um de nós. Portanto, se você quer modificar algo em sua vida terá que praticar ações e ter disciplina diariamente, alimentando sua mente com coisas diferentes das que está acostumada, sair do piloto automático. Praticar exercícios físicos, ler bons livros, conviver com pessoas que nos fazem bem, ou seja, treinar o cérebro para ser mais positivo.

Dá preguiça? Claro que dá! Mas a preguiça a gente vence, fazendo com ou sem vontade até que se torne um hábito. Por mais que não queiramos nos esforçar é necessário. A vida não é fácil e viver bem requer trabalho, requer comprometimento. Talvez, nossa saída seja ressignificar a ideia de que ser difícil é ruim. Difícil é apenas mais trabalhoso, mas não necessariamente ruim.  Entenda o sentido, o propósito de suas ações e as coisas se tornarão mais prazerosas de serem feitas. O que faz você acordar todos os dias?  Quais são as coisas mais importantes da sua vida? O que você é capaz de fazer por elas? E por você, o que você é capaz de fazer por você?

Até a próxima!

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Por: Vida Diária/Cristina Castro.

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